VICTOR MARTINS DE SOUZA

Victor Martins de Souza é Professor Adjunto da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - Unilab, docente da cadeira de História Contemporânea desta mesma instituição. Fez parte do quadro técnico da Cinemateca Brasileira, do Cecafro-PUC-SP e atualmente dedica-se a estudos sobre as relações entre Brasil, China e Áfricas. Defendeu doutorado em História da África pela PUC-SP em 2018, já tendo concluído mestrado também em História da África pela mesma instituição, em 2012. Aprovado em para o cargo de Professor Adjunto de História Contemporânea da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira em 2019. Sua tese de doutoramento, sob título "O que a África tem a dizer sobre Direitos Humanos: um estudo da Carta Mandinga", de 2018, contemplou a área de Patrimônio Histórico Intangível. Já no mestrado, desenvolveu pesquisa sobre os cinemas senegalês e brasileiro dos anos 1960 e 1970. Tem se dedicado aos estudos de línguas africanas - bambara (Mali) e wolof (Senegal), traduzindo documentos do bambara para o português. Realizou pesquisa de campo em países da África do Oeste e da África Austral. Atualmente tem concentrado suas pesquisas sobre os impactos da pandemia do Covid-19 em alguns países africanos (África do Sul, Líbia, Egito, Guiné Equatorial e Moçambique), à guisa comparativa. Atuou na área de Arquivos, Museus, Centro de Documentações e Arquivos audiovisuais com pesquisas sobre o acervo de filmografia produzida na África por países europeus (Cinemateca francesa, cinemateca belga e cinemateca portuguesa). Atuou, de 2009 a 2012, no Centro de Documentação da Cinemateca Brasileira, organização e catalogando o arquivo da Secretaria do Governo do Estado de São Paulo, em Parceria com o Arquivo do Estado de São Paulo. Atuou no Centro de Documentação e Memória da Unesp, no tratamento dos arquivos do intelectual negro Clóvis Moura e da Editora Oboré. Coordenou o curso de Pós-Graduação lato-sensu em História da África (Unifai-SP). É autor dos livros "História da África" (2018), "Olhares sobre o Contemporâneo" (2014) e "Esfacelados" (2017).